domingo, julho 27, 2008

Tangos e pianos.

Tangos e pianos-Conto 2

Em uma sala ampla e iluminada bem no canto um piano preto com cauda soava uma música harmoniosa. Nele quem tocava era Rachel, uma encantadora e sedutora mulher.
Rachel tinha aproximadamente uns 35 anos e era cobiçada entre os homens, ate encontrar Thomas um homem misterioso pelo qual se apaixonou perdidamente. O que Rachel não imaginava quem realmente Thomas era.
Em um belo dia de sol e calor Rachel caminha pelo seu jardim, a casa apenas possuía grades possibilitando a visão de um homem parado olhando-a, com certo receio entrou pra casa.
No dia seguinte a mesma cena, no terceiro novamente e assim foi durante uma semana. Ate que Rachel decidiu falar com o tal homem.
-Porque você esta aqui, não sabe que é uma propriedade privada!
-Desculpa, sei sim, mas a sua beleza me contagiou.
-Quem é você?
-Permita-me apresentar- Pegando a mão de Rachel e a beijando- Thomas, meu nome é Thomas e você?
-Rachel
-Lindo nome.
Desconfiada Rachel resolve encerrar a conversa e avisar aos seguranças.
-Thomas, eu vou entrar, quero pedir pra não aparecer mais aqui, avisarei os seguranças.
-Não queria assustá-la -Thomas levanta as mãos – mas se assim desejas.
- Ótimo.
Rachel avisa os seguranças e voltou pra casa, mas Thomas era insistente ficava parado todas as tardes em frente às grades, mesmo sendo escorraçado em algumas vezes pelos seguranças, insistia ver Rachel ate a própria convidá-lo pra entrar.-Por que insiste tanto em falar comigo?
-Tenho uma pergunta a você- Thomas senta no sofá, da sala ao lado da do piano, onde ele tinha uma bela visão do mesmo.
-Diga-me!
-Você toca piano não?
-Sim.
-Tenho uma proposta, a você
-Desculpas senhor estas querendo saber muito de mim, vai direto ao ponto.
-Bem me mandaram vim ate você, dar aulas.
-Aulas?
-Sim aulas, novas técnicas de piano.
-Não pedi um professor.
-Não, mas me mandaram senhorita...
-Quem o mandou?
-Pediu pra não revelar seu nome, disse que não é pra você sentir-se ofendida, ate porque ouvi que tocas muito bem, mas agradecida pela chance.
-Chance?
-Sim, a pessoa que me mandou disse que se aprimorar sua técnica terá a chance de realizar seu sonho.
Rachel achou muita informação pra alguns minutos, o homem em sua frente sabia muito sobre ela e isso de certa forma a assustou.
-Bem e quanto esta recebendo por isso?E se não aceitar?
-Não recusará pra entrar pra ópera do teatro terá que ser melhor.
Um pouco desconfiada ainda, mas o sonho falando mais alto aceitou as aulas, no dia seguinte logo nas primeiras horas da tarde Thomas estava no portão e foi muito bem recebido.
-Entre Thomas.
-Obrigada senhorita.
-Pare de me chamar de senhorita já sou velha tenho...
-Não diga a sua idade!
-Ótimo vamos à aula?
-Claro.
Thomas com passar do tempo adquiriu muito a confiança de Rachel e ela o deixava a vontade dentro de casa, já não eram apenas aluno e professor passaram a serem amigos, tanto ao ponto de Thomas numa noite chuvosa,quando mais uma vez ficou pro jantar,ter o convite de sua nova amiga para pousa em sua humilde casa.
Aceito o convite os dois passam a noite conversando, tomando vinho em frente à lareira, sentados no chão. Não demorou muito pros dois começarem um namoro, em pouco tempo toda a sociedade já sabiam que eles eram o novo casal, tudo estava perfeito.
Mas algo estava pra acontecer e em pouco tempo o novo casal não existiria. Numa noite como presente Thomas contrata um pianista, pois um dos desejos de Rachel era dançar tango na sua casa com o suposto homem da sua vida. Querendo realizar tal desejo Thomas planejou tudo.
Quando sua namorada chega a casa, ele a convida pro quarto diz que tem um supresa, Rachel lhe pergunta por que tem uma cortina cobrindo a parte das duas salas, ele responde que é a segunda parte da sua grande noite!
Em seu quarto Thomas lhe mostra uma típica roupa de dançarina de tango, impressionada Rachel a veste, sorrindo e feliz os dois vão pra sala do piano. Mas como era supresa Rachel foi vendada.
Não vendo nada, escutou o som harmônico tão conhecido do seu piano.
-Thomas você esta tocando no piano?
-Não amor esta é a segunda parte da supresa- Por traz de Rachel Thomas retira a venda. -abra seus olhos meu amor.
Abrindo-os viu as duas salas transformadas em um pequeno salão onde logo os dois estavam dançando tango, Rachel com seu olhar apaixonada por Thomas e ele fazendo promessas. Quando terminaram de dançar, Thomas dispensa o pianista, leva Rachel pra frente da lareira onde já tinha uma bela mesa de jantar romântico posta.
-Uma noite realmente perfeita amor- Rachel brinda com seu amor, com uma taça de vinho.
-Prometo meu amor, que você nunca sofrerá!
-Eu ti amo tanto que morria por você.
-Não amor não diga isso!
-Mas pra que esconder a verdade?
Thomas coloca seu indicador nos lábios de Rachel fazendo-a silenciar
-Por que a verdade não me importa.
Rachel sorri e Thomas a convida pra ir ao quarto, ele a conduz a banheira da suíte. Um banho quente com velas em todo o local, pétalas de rosas na água e um doce perfume no ar.
-Terceira parte da sua noite perfeita!
-Quantas partes têm essa noite?
-Quatro- disse sussurrando nos ouvidos da sua amada e tirando a sua roupa.
-Mal espero pra ver a última.
-Você não imagina o quanto eu esperei por ela.
Rachel estava dentro da banheira e Thomas a massageando, por um instante parou.
-Amor aonde você vai?
-Volto logo preparando a quarta parte.
-O.k estou te esperando.
Thomas volta logo, traz um copo de vinho entrega a sua amada.
-Obrigada amor, que é isso, essa bolsa?
-A quarta parte, amor tome seu vinho.
Rachel toma todo o vinho enquanto, seu amado fazia a massagem, ela começou a ficar mole, perdendo forças, mas achou que fosse massagem, mas não percebeu que havia algo no vinho. Thomas retirou da bolsa um venda e um fio grosso, levanta-se e põem o som numa altura que ninguém pudesse ouvir gritos.
-Amor,sinta,perceba atentamente e intensamente o que farei agora- vendando-a.
Rachel já dopada não fez objeções, posta a venda Thomas põem o fio grosso no pescoço dela e começa enforcá-la, sem forças apenas tenta desviar e lutar.
-Sinto muito por isso, mas meu nome não é Thomas, não sou professor de piano ou tango, sou um matador de aluguel, seu ex-marido me contratou pediu uma morte sangrenta, mas como gostei de você- O assassino sussurrava no ouvido da vitima,deu certo tom irônico à palavra Gostar e deu um beijo na boca de sua vitima- resolvi mudar os planos, mas com essa minha ingênua atitude corro o risco ser a caça, portanto- ainda a enforcando- não vais morrer enforcada, só farei você desmaiar...
Rachel estava dopada, mas trazia em seu rosto um olhar de desespero.
-Dei-lhe veneno, só estou dando pistas erradas pros policias começarem. O veneno não é tão fácil de ser achado no organismo e quanto mais tempo pra ele ser literalmente absorvido melhor pra mim. Agora amor eu avise pra não morrer por mim!-deu outro beijo na vitima e Rachel desmaia.
O assassino, cobre e se livra de todas as pistas que lhe culpava, tinha tudo planejado, um nome falso, uma vida falsa seria difícil achá-lo, mas não impossível. Era apenas uma questão de negócios. Da mesma forma que surgiu na vida de Rachel desapareceu sem deixar rastros.
Nos dias seguintes o ex-marido de Rachel recebe um pacote em seu escritório, sem nome, sem endereço tinha apenas pra quem entregar.
O ex-marido abriu o envelope que estava em cima do pacote era um bilhete:
Ao senhor contrate de meus serviços:
Ainda me deve!Não lhe cobrarei por apenas um motivo eu amei Rachel de verdade!Mas do que você a amou, como não fiz o serviço como estava combinado e agora de caçador virei caça por seus imundos e inúteis capangas da máfia!Estou lhe mandando um pequeno presente, sem ressentimentos. Abra-a.
O homem achou estranho, mas abriu o presente tinha uma folha escrita BABACA!Retirou a folha e uma bomba explode, em sua cara.
No lado de fora do escritório o matador de aluguel, disfarçado.
-Desculpe senhor também fui contratado para matá-lo, quem fez o pedido a sua própria mulher!-dizia olhando pra janela que agora estava em chamas.Virou as costas e foi embora.


quinta-feira, julho 24, 2008

A Lenda da Bruxa-Conto 1

A lenda da bruxa.

Era uma noite fria e escura, primeira noite de lua cheia, na pequena e pacata vila de Filan.
Estava tudo normal, ate 03h00min horas da manha quando um barulho de acidente de carro muda a rotina da Rua Maremotriz, os moradores acordam assustados, vão as janelas vêem o que aconteceu, mas o estranho era que não tinha nenhum carro, nenhum acidente, ninguém na rua. Os moradores se olham entre as janelas e voltam a dormir.
Na manhã seguinte os múrmuros sobre tal acontecimento tomam conta da rua. Os comentários chegam aos ouvidos do morador mais velho da vila Jerry, um velho de aproximadamente 90 anos.
-Senhor Jerry, você soube o que aconteceu?- pergunta um menino da vila ao entra na sala de sua casa.
-Não meu jovem, o que houve?
-Às três da manhã, meu pai levantou da cama, foi à sala. Estava no meu quarto ouvi um som alto de um acidente grave de carro, o pai mandou ficar na cama, não demorou muito ele voltou, eu pedi a ele o que houve e ele me disse que nada. Mas eu ouvi atrás da porta quando ele ficou a só com a mãe que não tinha nenhum acidente. Que o barulho fora real, mas não tinha ninguém na rua, nem um gato se quer.
Jerry já presenciara a mesma cena quando tinha a mesma idade do garoto, mas fingiu não saber de nada.
- Não soube desse fato meu jovem, é algo realmente estranho. Mas não comentaremos mais nada sobre tal assunto. Volta a brincar com seus amigos vai. -fazendo um gesto com a mão pra ele sair.
Novamente naquela noite na mesma hora o mesmo fato com o acréscimo de gritos desesperados, novamente os moradores vão às janelas e ficam com medo e receosos, mas nenhum se encoraja sair da casa.Mas tarde neste dia um dos chefes da vila vai ate o Jerry considerado o ancião.-Jerry temos que conversar você sabe o que esta acontecendo, não pode omitir isso.
Jerry fumando um cachimbo deu algumas tragadas.
-Meu caro Dennis, você sabe que isso não vai parar, não posso fazer nada!
-Mentira!Você pode e você sabe, por que não quer parar com isso!?
-Não tenho autoridade.
-Autoridade com que?
-Não sei. Exatamente, não posso ajudar por que não sei com o que estamos lhe dando.-Seu velho inútil, não quer nos ajudar, pois não nos ajude!
Dennis sai da sala e bate a porta.
Chega a casa alterado, sua mulher percebe.
-O que ele disse?
-Nada, não vai nos ajudar!
-Por quê?
- Porque ele é um velho inútil!Não vou ficar esperando ele tomar uma atitude ficarei na frente da casa e vou descobri o que é isso!
Dito e feito, Dennis pega um cadeira, coloca na frente da casa, faz um café forte, pega um rifle e fica esperando.
Noite escura nenhum barulho, nem um gato no meio da rua, nem cigarras cantando.Com o silêncio Dennis adormece,por volta das 03:00 as luzes da rua apagam,um barulho de um carro freando bruscamente,em seguida uma batida,uma explosão,escuta-se uma porta de carro abrindo e gritos,as luzes acendem novamente e os gritos cessam.
Dennis acorda assustado o fato passa em segundos, ele não viu nada. Fica procurando alguma pista, mas não encontra, desiste e volta ao seu posto.
Cedo da manha, Jerry estava na Rua Maremotriz chega perto de Dennis.
- Ei acorda.
Dennis se assusta, olha pra Jerry.
- O que você veio fazer aqui, Jerry?
-Ouvi o que aconteceu ontem, não sei como posso ajudar, mas sei da estória.
- Sabe e vai me contar?- Dennis começou a juntar suas coisas e entra em sua casa, Jerry indo atrás.
-Vou se você me oferecer um café.
- Senta-se, já faço o seu café.
Jerry sentou-se a mesa, em instantes seu café estava pronto.
-Conta-me Jerry, o que esta havendo?- juntando-se a mesa.
-Há 80 anos,quando tinha a mesma idade de seu filho,ocorreu o mesmo fato, meu pai me contou a estória.
-E qual é o conto dessa vez?-Na voz de Dennis tinha certo tom de sarcasmo.
-Bom Dennis, conta à lenda que no século XVIII, no auge da inquisição havia uma bruxa que morava nesta vila, que na época era um simples vilarejo. Como todos sabem as bruxas eram perseguidas, mas esta não se deu por vencida e muito menos se deixou ser pega facilmente.
-Qual foi o crime dela?
-O crime?Ser ela mesma diante de todos e desafiava a lei da igreja chegando a envenenar um padre.
-Ousada ela não?
-Ousadia era pouco pra ela.Ela realmente tinha coragem.Enfim voltando a lenda.Um dia a bruxa estava andando pela rua,indo fazer algumas compras pra suas poções,mas certamente como nos últimos dias ela não estava só,estava sendo perseguida por inquisidores.
-O que acontece a seguir, ela é queima?-Novo tom de sarcasmo.
-Deixa ser sarcástico e ouça-me!
-Continue.
-Nesse dia quando voltava a sua casa, os inquisidores bateram em sua porta, queriam entra mas ela os deteve,mesmo assim foram bruscos entraram casa adentro.A bruxa manteve-se calma,não queria dar o gosto a eles de seu medo por mais que estivesse.Os inquisidores ameaçando ela de todas as formas,por seu castigo não tinha escapatória já havia envenenado o padre.O único jeito ate então era se render.
-Mas ela não se redeu.
-Não,acusada de bruxaria e sendo uma,usou seus feitiços,junto alguns condimentos ao caldeirão rapidamente e produziu fumaça esverdeada,aproveitou a situação e saiu da casa correndo.Os inquisidores foram atrás,era dez contra um,a bruxa correu o mais rápido que pode e desviando deles,entrando nas ruas escuras e pequenas,numa desses desvio que ela fez deu numa rua sem saída,sem o que fazer a bruxa ficou parada ali pensando o que faria, o tempo era curto e os inquisidores chegaram,ficaram discutindo a bruxa profetizando palavras,fazendo de tudo que estava a sua mãe pra deixa acudido.Não deu certo a bruxa era tão procurada que novos inquisidores chegaram com tochas,armas,arco e flechas com fogo.
-O que ela fez?
-Era o fim dela, não tinha como escapar, um dos inquisidores mandou amarrá-la ,disse a ela que não teria o julgamento digno de uma bruxa, ou seja, a fogueira.
-Se não foi à fogueira e nenhum outro método de tortura restou-lhe o que?
- Não foi digna da fogueira, mas morreu queimada.
-Como?
-As flechas com fogo, o inquisidor que mandou amarrá-la fez o mesmo mandando joga-lhe as flechas.
-Foi só?
-Não!Depois de matá-la, os inquisidores levaram-na ao chefe, que queria ter a certeza que ela estava morta. Jogou ela num poço abandonado, pra certificarem-se colocaram terra por cima.
-Ta, mas o que isso tem haver com o barulho do acidente.
-Pra que a pressa?
-Então continue a lenda.
-Nada foi por acaso, a bruxa tinha um poder extraordinário, dizem que ela saiu completamente viva do poço sete dias. Mas voltou com uma nova identidade. Não era, mas a bruxa e sim uma simples camponesa.
-Ela voltou pra se vingar.
-Como era de se prever não?Ela foi aos mosteiros, como podre camponesa pedir um trabalho em troca de abrigo e comida, sua intenção era de achar o inquisidor que mandou matá-la. Logo descobriu que ele viajou, mas voltaria nos dias seguintes. Quando voltou estava delibitado, quase a morte por uma doença desconhecida da época, durou apenas dois meses.
-Então ela não se vingou?
-E nem pode ao menos vê-lo morrer, foi mandada procurar mais camponeses nas cidades vizinhas pra fazer um acordo com a igreja,pra ter mais terras,quando ela voltou o inquisidor já tinha sido enterrado.Desde então o que ela procura é a alma desse inquisidor pra se vingar.E o que isso tem haver com o barulho do acidente,um fato que não sei se é real,mas o espírito da bruxa ataca a todos que se parece fisicamente e articuladamente como ele,ocasionando acidentes.Este do carro é simples,dizem que um jovem da sua idade estava andando de carro, quando olhou pelo retrovisor e a viu,bateu o carro que vinha na direção contraria e os dois pegaram fogo.Pelo que sei ela nunca mais atacou ninguém.
-Por que o jovem rapaz era a reencarnação do inquisidor?
Jerry terminou seu café e só deu um sorrisinho.
-Essa é a lenda.
- E porque o barulho?
-A bruxa faz a cena, aparecer sempre no mesmo mês. É uma maldição que ela profetizou antes de ser morta, que quem a ordena-se a morte veria a morte na sua frente. Como o tempo passou a morte no caso é o acidente pro jovem. Porem ela faz a cena aparecer pra não esquecer o que realmente tem que fazer.
-Então isso vai parar mês que vem?
-Talvez?
-Como talvez?
-A bruxa prometeu que não sossegaria, enquanto o inquisidor pedisse perdão a ela,portanto enquanto ela não achar a alma do inquisidor e fazê-lo pedir perdão acontecimentos estranhos vão continuar.
-Não entendi.
-Se você acredita em outras vidas...
-Eu creio, disse em reencarnação...
-Então vai entender que por mais que a alma do inquisidor volte à vida, a bruxa o perseguirá e vai trazê-lo a morte novamente ate que consiga seu perdão.
-Você quer dizer que...
-Outra coisa só vê a cena o inquisidor, portanto o barulho não é o problema e sim ver a cena.
- O que acontece com quem vê a cena?
-Dennis já contei a lenda, obrigado pelo café, mas devo ir.
A lenda deixou Dennis intrigado, será que a bruxa estava novamente à procura do inquisidor, ou apenas quer assustá-lo quer onde ele esteja.
Na mesma noite Dennis com a lenda fresca em sua cabeça, repetiu o mesmo ato de ficar em frente a sua casa, queria provas.
Noite mais escura do que as anteriores, fria, nuvens acobertavam o céu, tinha algo estranho no ar, todos os morados foram deitar cedo. Novamente pela terceira noite consecutiva nenhum barulho na rua, nem sinal de vida exceto pelo Dennis que já adormecera.
No horário de sempre, ás 03h: 00min da manhã, as luzes se pagam, Dennis acorda num solavanco. Vê um carro cinza, vindo a toda velocidade, farol apagado, aparece outro carro menor, branco, a freada brusca do carro cinza e finalmente a batida. O fogo se expande labaredas altas, sai do carro cinza um homem, Dennis tenta ver quem era mas não foi necessário forçar a visão,o homem saiu do carro pegando fogo,gritando e vinha em sua direção.Dennis ficou parado,procurou ver se alguém estava vendo a cena,parecia que ninguém tinha ouvido,voltou seu olhar ao homem que tinha sumido,os carros ainda pegando fogo,os gritos cessaram.Dennis vira-se e encontra o homem pegando fogo,fica paralisado com o susto.Mas o homem fantasma fixou seu olhar no dele.
Dennis, com medo não receou se quer mexer, o fantasma ficou ali parado ate que agarrou Dennis, que começou sentir seu corpo pegar fogo,gritava,pedia por socorro mas o fantasma apenas ria diabolicamente dele.
-Não adianta fugir, segurei você por resto de minha vida peça perdão e você sobreviverá!
-Não sou quem você pensa!
-Que assim seja!
E no minuto seguinte, Dennis completamente carbonizado caído no chão, os carros tinham sumido.
Na manhã seguinte, o corpo foi a discução.
Jerry que veio acompanhar o ocorrido,quando a só ficou com corpo,abaixou, sussurrou em seu ouvido.
-Eu avisei, inquisidor deveria ter-me pedido desculpa!

FIM